segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Halloween ou Dia das Bruxas – Muitas histórias, diversão e doces

Halloween na EDUCAÇÃO INFANTIL



Pouco comum no Brasil, o Halloween é uma oportunidade para se trabalhar com as diferentes culturas e tradições dos povos. Esta data faz mais sentido, se no currículo da escola tivér aulas de Inglês.

Significado do Halloween

Um cenário de filme de terror é a visão que as pessoas leigas têm do Halloween ou Samhain, como os celtas chamavam o mês de novembro, quando se comemorava o Ano Novo. Esta celebração também diz respeito ao deus Samhan, o guardião dos mortos, que deviam esperar até esse para serem encaminhados à Terra do Verão, o mundo do além.É o dia mais sagrado do calendário celta e também marca a passagem do ano. É considerado um dia fora do tempo, pois não pertence nem ao ano velho, nem ao novo – é como se o tempo parasse e os véus entre as dimensões se abrissem, portanto é considerado um dia mágico.Neste dia, os verdadeiros bruxos exercem um papel de psicopompo ( condutor das almas, associado a Hermes ) para reverenciar e se comunicar com ancestrais, e também usufruir a proximidade e sabedoria destes, mas sem que haja incorporação, pois o contato é espontâneo.Nos rituais da Bruxaria, neste dia são oferecidos alimentos ( bolos de almas ) que estão na tradição por dois motivos: um é o de compartilhar, e o outro permitir que eles retirem a energia vital, a substância etérea do alimento.Como os portais entre os dois mundos estão abertos, é o momento propício para a realização de feitiços, pedidos, previsões, limpeza, etc.

Aproveite para decorar a sala, as cores roxo, preto e laranja são as ideais.
Faça uma culinária especial. Neste dia, prepare sucos vermelhos, como os de morango ou melancia, prepare doces e bolo, usando abóbora, faças deliciosos biscoitos em forma de aranha, morcego etc...
Separei algumas atividades para quem vai trabalhar com o Halloween.












ATIVIDADES PARA DECORAÇÃO DO HALLOWEEN

SUGESTÕES COM PALITOS



ATVIDADES MANUAIS - ENFEITES PARA PORTA









































































Créditos:tiafabiolaecia.blogspot.com










Sugestão de Atividades para a Festa de Halloween

1. Desfile de fantasias. (Fantasy parade)
 As crianças vão fantasiadas e realizamos o desfile para a escolha da fantasia mais original.
2. Corrida das múmias.Essa brincadeira tem duas partes:
 Primeira parte: os alunos formam duplas. Cada dupla recebe um rolo de papel higiênico (quanto mais baratinho, melhor, porque além de não ter picote, é bem mais grosso do que os mais caros). Quem conseguir terminar o rolo primeiro, deixando o seu par com "cara de múmia", ganha.
 Segunda parte: corrida entre as múmias. Depois do trajeto estabelecido, acontece a disputa, quem chegar primeiro na linha determinada vence.
3. Travessuras ou gostosuras (Trick or treat)
 No ano passado cada sala tinha um pacote com balas. As crianças foram percorrendo as salas em busca de travessuras ou gostosuras (Trick or Treat). Podemos realizar a atividade da mesma forma, pois as crianças adoraram
A brincadeira também pode ser realizada de outra forma:
 Providenciarei vários cartõezinhos, uns com a palavra "trick" e outros com a palavra "treat". Os sacos serão colocados em um saco, os alunos formaram um círculo e no fundo tocaremos músicas (preferencialmente remetendo ao halloween). Enquanto toca a música, o recipiente vai passando. Quando pára, a pessoa que estiver com ele nas mãos vai tirar um papelzinho e ler. Se disser "treat", ganha um doce; se for "trick", tem que pagar uma prenda.
4. A verruga da bruxa (Witch’s wart)
 Será feito um desenho grande de bruxa e colado em uma parede. Cada aluno receberá um chiclete, os alunos mascam o chiclete. Vendados os alunos tem que (jogando) acertar o nariz da bruxa. Quem acertar ou mais se aproximar ganha.
5. Procurando o animal (Find the animal)
 Em uma sala com as luzes apagadas e bem escura, esconder um animal de brinquedo (rato, cobra ou aranha) e papéis nos quais previamente escreverei o lugar onde estará o animal (como por exemplo: The mouse was under the chair.), vários papéis serão escritos com lugares diferentes (in, on, under, in front of) no intuito de verificar se os alunos realmente compreenderam o que estava escrito.
 Dividir os alunos em grupos. Com uma lanterna (podemos pedir aos alunos que tragam as lanternas) os alunos entram na sala e tem que encontrar o animal e o papel em que está escrito corretamente o local onde ele estava escondido.
 Será divertido se na sala houver alguém escondido para assustá-los.

6. Morder a maça (Chamada nos EUA de Apple Bobbing)

 Pequenas maças são colocadas em uma bacia com água, a criança tem que pegá-las com a boca e levar até uma bacia com farinha. Ganha quem conseguir pegar mais maças.

7. Estourar o balão (Blow the balloon)

 Colocar dentro de bexigas doces (sem enchê-los). Cada criança (escolhida previamente) deve encher a bexiga até que estoure, para que possa pegar o doce que estava na bexiga. Ganha quem estourar a bexiga primeiro.


8. Terríveis gostosuras (Terrible treat)

Cada sala fará algo com aparência que remeta ao Halloween. Para não sobrecarregar a aula de culinária sugiro que sejam feitas nas aulas de inglês ou com as professoras de sala.
Há receitas que não precisam de fogo, portanto podem ser feitas e apresentadas no mesmo dia (na presença de todos), sem a necessidade de usar tempo de aula.


Sangue de morcego

Ingredientes:

5 morangos médios lavados
1 copo de soda limonada
Açúcar a gosto

Como fazer

Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.


Drink do caldeirão

Ingredientes:

1 copo de refrigerante de limão
Açúcar de confeiteiro a gosto
Uma pitada de canela em pó
Uma pitada de gengibre em pó

Como fazer

Em uma panela, misture todos os ingredientes como uma colher de pau.
Leve ao fogo baixo e mexa até aquecer o líquido.
Atenção! Não deixe ferver.



Suco de abóbora

Ingredientes:
1 xícara (chá) de abóbora picada
1 copo de suco de maçã
¼ de copo de suco de abacaxi
Mel a gosto

Como fazer
1. Cozinhe a abóbora por 5 minutos. Deixe esfriar.
2. Bata todos os ingredientes no liqüidificador.



Ponche de Vermes

Ingredientes:
2 litros de refrigerante de limão
1 garrafa de suco concentrado de uva
200 ml de xarope de groselha e vermes de gelatina comestíveis

Como fazer

Misture tudo. Ponha para gelar e sirva com pedrinhas de gelo.


Halloween:Comidas


Olhos esbugalhados

Ingredientes:

Ovos
Pimentão
Azeitonas pretas
Palitos de dente
Ketchup

Como fazer

1. Cozinhe os ovos em água fervente até que eles fiquem duros (o que leva cerca de 10 minutos em fogo alto).
2. Espere esfriar e descasque. Com uma faca, corte uma fatia da extremidade menos arredondada para que o ovo fique em pé.
3. Corte uma fatia da outra ponta do ovo e uma rodela de pimentão do mesmo tamanho.
4. Corte um círculo pequeno de azeitona preta.
5. Coloque o pedaço de azeitona sobre o pimentão, montando a pupila e a íris do olho. Agora, é só encaixá-las na parte de cima.
6. Para dar o efeito de veias, coloque um pouco de ketchup na ponta do palito de dente e desenhe linhas no ovo. Se precisar, tire o excesso com o papel-toalha ou guardanapo.

Dedos de bruxa

Ingredientes:
Salsichas
Amêndoas sem pele
Ketchup

Como fazer

1. Cozinhe as salsichas em água fervente por cerca de 5 minutos.
2. Deixe esfriar e corte as salsichas ao meio.
3. Com a ponta de uma faca, faça cortes pequenos e superficiais nas salsichas, formando os nós dos dedos.
4. Para fazer a unha, enfie metade de uma amêndoa nas extremidades que não foram cortadas.
5. Passe um pouco de ketchup na parte cortada das salsichas. Assim, os dedos ficarão "sangrando"...


Sanduíche Fantasma

Ingredientes:
1 pacote de pão de fôrma sem casca
1 pote de maionese sabor azeitona- 6 azeitonas pretas grandes

Como fazer

1. Faça sanduíches de maionese com todo o pacote de pão.
2. Para fazer a silhueta do fantasma, recorte a borda dos pães com uma faca. Para os olhos, cole pedaços de azeitona preta com maionese na altura do rosto da figura.


Cemitério Maldito

Ingredientes:
1 brownie comprado pronto
Bolacha maisena
Açúcar cristal verde (colorido com anilina)

Como fazer

1. Recorte o brownie em retângulos, como se fossem túmulos, e cubra com açúcar verde.
2. Corte as bolachas ao meio e coloque-as na cabeceira dos túmulos, fazendo as lápides.

Fonte:http://jovem.abril.com.br/witch/halloween/comidas.shtml

Halloween: história

Sabia que o Dia das Bruxas tem tudo a ver com o ano novo? Pode não parecer, mas essa festa surgiu há mais de 2 mil anos entre os celtas. Para eles, o dia 31 de outubro tinha o mesmo significado que o 31 de dezembro para nós. Era a data em que os espíritos ficavam soltos por aí e não podiam ser controlados. Para não deixar nenhum de mau humor, era costume oferecer doces nas portas de casa. Também era um dia para se homenagear os antepassados. O nome Halloween é uma abreviação de all hallows eve, que significa véspera do dia de todos os santos. Veja a seguir o significado de alguns símbolos.

                                                               Halloween: símbolos

Abóbora
Sabe aquela abóbora com cara assustadora, que virou o símbolo do Dia das Bruxas? Então, tem até nome: Jack O´Lantern! Diz a lenda que um fazendeiro se recusou a dar uma abóbora para uma bruxa e, por isso, foi transformado em uma. Nos Estados Unidos, virou costume colocar uma dessas frutas na porta de casa com uma vela dentro para afastar os maus espíritos.


Caldeirão
Tem tudo a ver com bruxas porque representa os quatro elementos. O fogo aquece a água usada para fazer poções. O ar ajuda a evaporar os líquidos delas. E a gente tira da terra o ferro, material com que é feito o caldeirão. Ah, ele deve ter três pés ou não serve para magia.




Chapéu pontudo
O chapéu funciona como um pára-raios do bem: a ponta ajuda a atrair energias positivas na hora de fazer alguma coisa mágica. Pode ser feito de qualquer material e não precisa ser necessariamente preto.


Vassoura
É o símbolo mais forte das bruxas. Triste dizer, mas elas não costumam voar em vassouras por aí. A vassoura é usada para limpar um ambiente antes de um ritual ou para tirar as energias negativas de um lugar. É legal ter uma feita de ervas.



















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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bullying acabe com esse mal na sua escola


  

Você sabe o que é BULLYING?


Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor (es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP


Como lidar com brincadeiras que machucam a alma

Meire Cavalcante

Sabe aqueles apelidos e comentários maldosos que circulam entre os alunos? Consideradas "coisas de estudante", essas maneiras de ridicularizar os colegas podem deixar marcas dolorosas e por vezes trágicas. Veja como acabar com o problema na sua escola e, assim, tirar um peso das costas da garotada


A criançada entra na sala eufórica. Você se acomoda na mesa enquanto espera que os alunos se sentem, retirem o material da mochila e se acalmem para a aula começar. Nesse meio tempo, um deles grita bem alto: "Ô, cabeção, passa o livro!" O outro responde: "Peraí, espinha". Em outro canto da sala, um garoto dá uma tapinha, "de leve", na nuca do colega. A menina toda produzida logo pela manhã ouve o cumprimento: "Fala, metida!" Ao lado dela, bem quietinha, outra garota escuta lá do fundo da sala: "Abre a boca, zumbi!" E a classe cai na risada.
O ambiente parece normal para você? Então leia esta reportagem com atenção. O nome dado a essas brincadeiras de mau gosto, disfarçadas por um duvidoso senso de humor, é bullying. O termo ainda não tem uma denominação em português, mas é usado quando crianças e adolescentes recebem apelidos que os ridicularizam e sofrem humilhações, ameaças, intimidação, roubo e agressão moral e física por parte dos colegas. Entre as conseqüências estão o isolamento e a queda do rendimento escolar. Em alguns casos extremos, o bullying pode afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
Pesquisa realizada em 11 escolas cariocas pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), no Rio de Janeiro, revelou que 60,2% dos casos acontecem em sala de aula. Daí a importância da sua intervenção. Mudar a cultura perversa da humilhação e da perseguição na escola está ao seu alcance. Para isso, é preciso identificar o bullying e saber como evitá-lo.

Um perigo para a escola

Em janeiro do ano passado, Edmar Aparecido Freitas, de 18 anos, entrou no colégio onde tinha estudado, em Taiúva (SP), e feriu oito pessoas com disparos de um revólver calibre 38. Em seguida, se matou. Obeso, ele havia passado a vida escolar sendo vítima de apelidos humilhantes e alvo de gargalhadas e sussurros pelos corredores. Atitude semelhante tiveram dois adolescentes norte-americanos na escola de Ensino Médio Columbine, no Colorado (EUA), em abril de 1999. Após matar 13 pessoas e deixar dezenas de feridos, eles também cometeram suicídio quando se viram cercados pela polícia. Assim como o garoto brasileiro, os jovens americanos eram ridicularizados pelos colegas.
Os exemplos de Edmar e dos garotos de Columbine, que tiveram reações extremadas, são um alerta para os educadores. "Os meninos não quiseram atingir esse ou aquele estudante. O objetivo deles era matar a escola em que viveram momentos de profunda infelicidade e onde todos foram omissos ao seu sofrimento", analisa o pediatra Aramis Lopes Neto, coordenador do Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, desenvolvido pela Abrapia.

 Quer saber mais?
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Bullying contra alunos com deficiência


A violência moral e física contra estudantes com necessidades especiais é uma realidade velada. Saiba o que fazer para reverter essa situação


Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além de colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional definitivamente não pode ser encarado só como uma brincadeira natural da faixa etária ou como algo banal, a ser ignorado pelo professor. É muito mais sério do que parece. Trata-se de bullying. A situação se torna ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um jovem com algum tipo de deficiência - que nem sempre têm habilidade física ou emocional para lidar com as agressões.

Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o preconceito contra pessoas com deficiência. Colocar em prática ações pedagógicas inclusivas para reverter essa estatística e minar comportamentos violentos e intolerantes é responsabilidade de toda a escola.

Conversar abertamente sobre a deficiência derruba barreiras

SANTO REMÉDIO A professora Maria de Lourdes falou com toda a turma sobre a deficiência de um colega. Foto: Marina Piedade

"Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos."
Maria de Lourdes Neves da Silva, professora da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, em São Paulo, SP
Quando a professora Maria de Lourdes Neves da Silva, da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, na capital paulista, recebeu Gabriel**, a reação dos colegas da 1ª série foi excluir o menino - na época com 9 anos de idade - do convívio com a turma. "A fisionomia dele assustava as crianças. Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos (leia no quadro abaixo outros encaminhamentos para o problema). Eles ficaram curiosos e fizeram perguntas ao colega sobre o cotidiano dele. Depois de tudo esclarecido, os pequenos deixaram de sentir medo", conta. Hoje, com 13 anos, Gabriel continua na escola e estuda na turma da professora Maria do Carmo Fernandes da Silva, que recebe capacitação do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (Cefai), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e está sempre discutindo a questão com os demais educadores. "A exclusão é uma forma de bullying e deve ser combatida com o trabalho de toda a equipe", afirma. De fato, um bom trabalho para reverter situações de violência passa pela abordagem clara e direta do que é a deficiência. De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down - Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao professor estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento.

Não se trata de estabelecer vítimas e culpados quando o assunto é o bullying. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimizar o outro é desatar os nós da tensão por meio do diálogo. Esse, aliás, deve extrapolar os limites da sala de aula, pois a violência moral nem sempre fica restrita a ela. O Anexo Eustáquio Júnio Matosinhos, ligado à EM Newton Amaral Franco, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, encontrou no diálogo coletivo a solução para uma situação provocada por pais de alunos. Este ano, a escola recebeu uma criança de 4 anos com deficiência intelectual e os pais dos coleguinhas de turma foram até a Secretaria de Educação pedir que o menino fosse transferido. A vice-diretora, Leila Dóris Pires, conta que a solução foi fazer uma reunião com todos eles. "Convidamos o diretor de inclusão da secretaria e um ativista social cadeirante para discutir a questão com esses pais. Muitos nem sabiam o que era esse conceito. A atitude deles foi motivada por total falta de informação e, depois da reunião, a postura mudou."

Seis soluções práticas

- Conversar sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele.
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário.
- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão.
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos.
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma.
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying.
Antecipar o que vai ser estudado dá mais segurança ao aluno

"Passei a adiantar para o José, em cada aula, o conteúdo que seria ensinado na seguinte. Assim, ele descobria antes o que iria aprender."
Maria Aparecida de Sousa Silva Sá, professora do CAIC EMEIEF Antônio Tabosa Rodrigues, em Cajazeiras, PB. Foto: Leonardo Silva
No CAIC EMEIEF Antônio Tabosa Rodrigues, em Cajazeiras, a 460 quilômetros de João Pessoa, a solução para vencer o bullying foi investir, sobretudo, na aprendizagem. Ao receber José, um garoto de 12 anos com necessidades educacionais especiais, a professora Maria Aparecida de Sousa Silva Sá passou a conviver com a hostilidade crescente da turma de 6ª série contra ele. "Chamavam o José de doido, o empurravam e o machucavam. Como ele era apegado à rotina, mentiam para ele, dizendo que a aula acabaria mais cedo. Isso o desestabilizava e o fazia chorar", lembra. Percebendo que era importante para o garoto saber como o dia seria encaminhado, a professora Maria Aparecida resolveu mudar: "Passei a adiantar para o José, em cada aula, o conteúdo que seria ensinado na seguinte. Assim, ele descobria antes o que iria aprender".

Nas aulas seguintes, o aluno, que sempre foi quieto, começou a participar ativamente. Ao notar que ele era capaz de aprender, a turma passou a respeitá-lo. "Fiquei emocionada quando os garotos que o excluíam começaram a chamá-lo para fazer trabalhos em grupo", conta. Depois da intervenção, as agressões cessaram. "O caminho é focar as habilidades e a capacidade de aprender. Quando o aluno participa das aulas e das atividades, exercitando seu papel de aprendiz e contribuindo com o grupo, naturalmente ele é valorizado pela turma. E o bullying, quando não cessa, se reduz drasticamente", analisa Silvana Drago, responsável pela Diretoria de Orientação Técnica - Educação Especial, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Samara Oliboni, psicóloga e autora de tese de mestrado sobre bullying, diz que é preciso pensar a questão de forma integrada. "O professor deve analisar o meio em que a criança vive, refletir se o projeto pedagógico da escola é inclusivo e repensar até seu próprio comportamento para checar se ele não reforça o preconceito e, consequentemente, o bullying. Se ele olha a criança pelo viés da incapacidade, como pode querer que os alunos ajam de outra forma?", reflete. A violência começa em tirar do aluno com deficiência o direito de ser um participante do processo de aprendizagem. É tarefa dos educadores oferecer um ambiente propício para que todos, especialmente para os que têm deficiência, se desenvolvam. Com respeito e harmonia.
** Os nomes dos alunos foram trocados para preservar a identidade.







A importância do brincar




“Toda criança tem o direito ao descanso e ao lazer, e a participar de atividades de jogo e recreação, apropriadas à sua idade, e a participar livremente da vida cultural e das artes”. É isso o que afirma o artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança da ONU – Organização das Nações Unidas.
Brincar é tão importante para o desenvolvimento do ser humano que é previsto como direito inalienável da criança.
  É um assunto da maior seriedade que, constantemente, é menosprezado por adultos que não conseguem compreender o lugar que os jogos e as brincadeiras têm pelo simples motivo de não perceberem o quão bom eles são para um correto desenvolvimento cerebral, motor e psíquico de nossos pequenos.
Jogos e brincadeiras preparam as crianças para o mundo e para o convívio em sociedade. Brincadeiras aparentemente inocentes encerram grandes segredos para a formação psicomotora das crianças e na transmissão de conceitos sociais como a tolerância, cidadania, etc…
As brincadeiras com jogos exigirão um empenho extra do raciocínio promovendo um aumento de ligações neurais e aumentando a agilidade de pensamentos e a resposta cerebral geral. Da mesma forma, a inteligência, a memória, a capacidade de aprendizado e a acuidade sensorial serão enormemente desenvolvidas através dessas inocentes e, aparentemente, brincadeiras despropositadas. E é justamente aí que o acompanhamento, o incentivo e a supervisão dos pais devem ser usados e concedidos de forma a não limitar as experiências, garantindo que dentro de uma margem de segurança aceitável as crianças experimentarão o maior número possível de oportunidades para diversão e brincadeiras sadias. A supervisão e qualquer limitação devem ser impostas ou sugeridas apenas quando as brincadeiras representarem risco a segurança das crianças ou corresponderem a comportamentos socialmente deploráveis; como práticas racistas ou intolerantes em geral. É brincando que as crianças aprendem como devem se manifestar e reagir aos estímulos negativos a ameaças que, por ventura venha do exterior. É brincando que ela aprenderá a importância e o ônus envolvido em liderar outros indivíduos ou a ser liderada por outros e ter que conviver com a autoridade de outro sobre si. Resumindo: É brincando que se aprende
Nessa convivência em grupo, as crianças identificarão as diferenças que existem entre todos os seres humanos e compreenderão que, por mais rápidas, fortes e inteligentes que sejam; sempre haverá outro alguém capaz de suplantá-las ou que, mesmo sendo inferior a elas em alguns pontos, as superam em inúmeros outros aspectos. Esse reconhecimento dos valores potenciais diferenciados de cada um representa a base fundamental sem a qual nenhum de nós conseguiria ser bem sucedido socialmente.
Jogos e brincadeiras são a forma mais prazerosa e uma das mais efetivas para ensinar algo para as crianças (e mesmo para adultos). Ao brincarem e relaxarem, as crianças se abrem para as novas idéias e conceitos muito mais facilmente. Assimilando com velocidade muito maior qualquer ensinamento do que se fossem “ensinadas conservadoramente” de forma imposta.
A importância fundamental dos jogos e brincadeiras deve ser conhecida pelos pais e a criação de uma mentalidade onde eles sejam estimulados a contar histórias, incentivar jogos em equipe e qualquer outra brincadeira espontânea que seus filhos queiram exercitar com alegria e desprendimento.
Isso sim promoverá um crescimento psíquico, social e motor livre de limitações da criança – Uma criança saudável é uma criança feliz.

http://www.saudebeleza.org/saude-crianca/brincadeiras-sua-importancia-para-as-criancas






A turma daTia Nuhbya no parquinho

Parque da escola é um dos lugares onde as crianças, se encontram e brincam juntas.


Senhor, coloque no coração das pessoas o desejo de querer ficar juntas, porque ninguém se sente bem, quando está sozinho.


Recadoseglitters.com











                  Aqui é legal ! Adoramos brincar no parque.









 Aqui é legal ! Adoramos brincar no parque.






Como estamos contentes!
Passamos momentos felizes entre amigos.
Obrigado Papai do céu.





conheça o que cada brincadeira desenvolve nas crianças





Oi gente

Como já dizia a música brincadeira de criança como é bom, em qualquer idade, rir, correr e ser feliz é muito bom, mas sem dúvidas a melhor época para isso, para ser feliz completamente é quando ainda somos bem pequenos e não temos nenhuma preocupação com o mundo exterior, não ligamos para relógio, dinheiro, trabalho somente para as brincadeiras e para a companhia.
Eu já escutei vários pais desvalorizarem o 
Educador de infância, dizendo que eles não fazem nada,
Que a criança vai à escola só para brincar etc.
Pensando nisso e sabendo a importância que tem o 
Brincar para o desenvolvimento infantil e como é 
Fundamental essa exploração eu fiz uma lista de 
Brincadeiras comuns para a educação infantil e o que 
Cada uma contribui para o desenvolvimento dos 
Pequenos.
É importante lembrar  que a exploração de papéis, 
Texturas, cheiros e sabores utilizados em atividades em
Sala contribui também para o desenvolvimento.

Espero que gostem 

Beijos Binha



Amarelinha

Noções de sequenciação numérica, conhecimento dos 
Números de 1 a 10, equilíbrio e exercita a memória.


Vivo ou morto

Atenção, observação, exercita o corpo por meio dos 
Movimentos da brincadeira.

Cantigas de roda

Desenvolve a linguagem, atenção e memorização, se a 
Cantiga for junto com a roda, a criança desenvolve 
Noções de lateralidade e tempo.

Pega-pega

Movimento, socialização, linguagem.


Esconde - esconde

Contagem de números, memorização, socialização, 
Criatividade, movimento.

Contar história

A criança que escuta histórias seja ela contada pelo 
Educador ou pela família, é uma criança mais criativa, 
Esta aprenderá a valorizar a leitura, desenvolverá mais a 
Memória e a linguagem,  sempre ao término da 
História é interessante o adulto sugerir que a criança 
Reconte a mesma com suas palavras ou que crie uma 
Nova história.


Contar Historinhas com Fantoches
Objetivo: Criatividade, Atenção visual
A Partir de: 2 anos
Material: Meias Coloridas,ou Fantoches


Brincar com água

Toda criança gosta de brincar com água e o educador 
Deve aproveitar essa brincadeira para desenvolver 
Noções de quantidade, explorar o que é cheio e vazio.

Faz de conta

A criança que reproduz na brincadeira o que aprende no
Convívio com os adultos, como por exemplo, ao brincar 
De bonecas a menina reproduz falas ditas pela própria 
Mãe, a criança esta desenvolvendo vários aspectos 
Importantes para o seu desenvolvimento em uma 
Simples brincadeira, como a linguagem, memorização, 
Criatividade etc.
Quando uma criança brinca de faz de conta, o adulto não
Deve repreendê-la e se ela solicitar deve participar da 
Brincadeira.
Mímica

Objetivo: Desenvolver o esquema corporal, capacidade
De expressão corporal, criatividade e socialização.


Estátua

Objetivo: Desenvolver o esquema corporal, capacidade 
De expressão corporal, criatividade e socialização.


Blocos lógicos

Os blocos lógicos podem ser explorados para o 
Desenvolvimento dos processos mentais que auxiliará na
Compreensão do conceito de números.
Podemos trabalhar com os blocos classificação, 
sequenciação etc.


Monta-monta

O monta - monta serve para desenvolver a criatividade, a 
Coordenação motora e pode ser explorado também em 
Classificação por cores, tamanhos e formatos.


Massinha de modelar

Desenvolve a criatividade e coordenação motora.



Caça ao Tênis

Objetivo: habilidade manual, atenção e Aprender a calçar os tênis.
A partir de: 3 anos
Material: Tênis


Em equipe: Pedir para tirar os sapatos e por em um local centralizado a algumas distancias Se tiver um numero grande de crianças separar em duas ou mais equipes em filas e somente os primeiros da fila, ao Sinal ir procurar e calçar os seus sapatos, e assim que conseguir calçá-los vá ao próximo da fila bate na mão e o 2º assim faz a mesma coisa, a equipe que for mais rápida ganha.

 Festa das Cores

Objetivo: Conhecer Cores, Formas, Memória e Atenção
A partir de : 3 anos
Material: objetos Coloridos, Fichas de cores, lápis de cor, desenhos fica a critério...

Coloque todos os objetos falando as Forma, seu nome e cor. Após um tempo de observação, guarda-os, chama a criança, e você diz o objeto e a criança tem que lembrar da cor, ou diz uma cor e a criança fala o objeto. Isso faça Varias vezes


Seguir Sombras

Objetivo: Localização e Espaço-temporal
A partir de: 3 anos
Material: Nenhum

Em pares, um deles tenta seguir o outro pisando na sombra do colega
  Trânsito

Objetivo: Atenção, percepção visual, cores, memória
A partir de : 3 anos
Material: Seis cartões Coloridos

aprendendo os sinais de transito e você pode também brincar que eles são o carro e você o Sinal de transito e mais você pode brincar com outras cores para fazer as direções.

Verde: Andar, Amarelo: para Atenção para a Parada diminua a velocidade,Vermelho: Parar, Azul: Andar pra trás, Laranja: ir para o lado direito,Roxo: ir para o lado esquerdo


Agacha e levanta

Objetivo: Movimentação e Atenção
A partir de: 3 anos
Material: nenhum

Você faz uma fila com as crianças depois que formar, você diz agachar ou levanta, quem fizer direito continua, assim quando todos conseguir recomeça a brincadeira.
 
 Senhora ou senhor pulando corda
  • Uma criança bate a corda de cada lado.
  • Os que desejam brincar fazem fila.
  • Começam batendo a corda e a primeira criança da fila entra e vai pulando.
  • Os batedores dizem então:
Um dia um homem bateu na minha porta e disse assim:
Senhora, senhora (ou senhor, senhor) põe a mão no chão,
(A criança que está pulando deve botar a mão no chão enquanto pula)
Senhora, senhora (ou senhor, senhor) pule de um pé só,
(A criança que está pulando deve pular de um pé só)
Senhora, senhora (ou senhor, senhor) de uma rodadinha,
(A criança que está pulando deve rodar e ficar de frente para o lado oposto sem parar de pular)
E vá pro meio da rua!
(Então a criança deve pular para fora sem errar)
Quem erra sai e se quiser voltar a brincar, vai para o final da fila.



Vou pesquisar mais brincadeiras e estudar mais o desenvolvimento infantil e postar mais pra vocês.






 
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